Riscos para a Saúde Associados ao Sobrepeso e à Obesidade


O excesso de gordura e de peso corporal não deve ser encarado simplesmente como um problema estético. Pelo contrário, é um grave distúrbio de saúde que reduz a expectativa de vida e ameaça sua qualidade. Índices entre 20 e 25 kg/m² de IMC (Índice de Massa Corporal) apresentam índices de mortalidade mínima. As variações acima ou abaixo desses índices se associam a aumento de mortalidade muito evidente, sobretudo a partir de 30 kg/m². A medida em que o índice de massa corporal se aproxima de 40 kg/m², o risco se torna cada vez mais pronunciado, ao passo que, com alguma similaridade, a mortalidade também aumenta quando o índice de massa corporal se apresenta abaixo de 20 kg/m².
Estudos constataram que os menores riscos ao aparecimento de doenças de origem cardiovascular ocorrem a um índice de massa corporal igual a 23 kg/m², e a cada kg/m² acima desse valor verifica-se aumento de 2% no risco relativo de morte associado a esse tipo de disfunção orgânica.
Calcule seu IMC no quadro ao lado.

Coronariopatia

A doença cardíaca coronariana (DCC) consiste, em geral, em alterações degenerativas na íntima ou no revestimento interno das artérias mais calibrosas que irrigam o músculo cardíaco ou miocárdio.

São fatores de risco para DCC:


Fatores Modificáveis:
Dieta, Lipídios sanguíneos elevados, Hipertensão, Padrões de personalidade e comportamento, Fumo, Altos níveis de ácido úrico, Estilo de vida sedentário, Anormalidades na função pulmonar, Obesidade, Diabetes Melito, Anormalidades eletrocardiográficas (ECG), Tensão e estresse, Educação deficiente.

Fatores Não Modificáveis:
Idade, Sexo, Antecedentes étnicos, Calvície padrão masculino, História Familiar.

A Refeição Pré-Competição


O principal objetivo da refeição pré-competição consiste em fornecer ao atleta energia suficiente proveniente dos carboidratos e garantir uma hidratação ideal. Dentro dessa estrutura, jejuar antes da competição ou do treinamento não faz sentido do ponto de vista fisiológico, pois essa conduta leva rapidamente a uma depleção do glicogênio hepático e muscular. As preferências alimentares do atleta, o “ambiente psicológico” da competição e a digestibilidade dos alimentos devem ser levados em conta ao individualizar o plano de refeições. Como regra geral, os alimentos ricos em gorduras e proteínas deveriam ser eliminados da dieta no dia da competição, pois esses alimentos são digeridos lentamente e permanecem no trato digestivo por um período maior que os alimentos que contem quantidades semelhantes de energia na forma de carboidratos (McARDLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.L. fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.)

Refeição Pré-competição: Proteína ou Carboidrato?


Existem várias razões para modificar ou até mesmo abolir a refeição pré-competição rica em proteína, em favor de uma outra rica em carboidratos. Uma das razões é que o jejum noturno normal resulta em uma depleção significativa de carboidratos no fígado e nos músculos que deverão ser reabastecidos por carboidratos dietéticos. Estes são também digeridos e absorvidos mais rapidamente que as proteínas ou as gorduras. Portanto, tornam-se disponíveis para o fornecimento de energia com maior rapidez e reduz a sensação de plenitude observada pós uma refeição.
Uma refeição pré-competição contendo 150 a 300g de carboidratos, consumida 3 a 4 horas antes de exercitar-se, comporta o potencial de aprimorar o desempenho por maximizar o armazenamento de glicogênio nos músculos e no fígado, assim como por proporcionar glicose para a absorção intestinal durante o exercício.

Exercício e Ingestão Alimentar


Para indivíduos que se engajam regularmente em uma atividade física de moderada a intensa, é relativamente fácil fazer com que a ingestão alimentar corresponda ao nível diário de dispêndio energético. Ao tentar equilibrar a ingestão de alimentos de forma a satisfazer um novo nível de produção de energia, o corpo leva 1 ou 2 dias para alcançar um novo equilíbrio energético. Esse equilíbrio delicado entre o dispêndio de energia e a ingestão de alimento não costuma ser mantido nas pessoas sedentárias, e em geral a ingestão calórica ultrapassa o dispêndio diário de energia.
A falta de precisão ao regular a ingestão alimentar na extremidade mais baixa do espectro da atividade física é responsável pela “obesidade crescente” observada comumente nas sociedades altamente mecanizadas e tecnicamente avançadas. (McARDLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.L. fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998).